Eu não poderia deixar de considerar que a maior invenção do homem é aquela que o levou a compreender a si mesmo. Por isso, considero a Psicanálise descoberta por Freud e aprimorada por Carl Gustav Jung o melhor legado para a humanidade. Vou considerar algumas noções dentro desse enorme universo da Psicologia Analítica de Jung.
Cada homem experimenta sua história pessoal, mas também a história da humanidade em si. Quando o homem surgiu, ou a criança nasceu, do todo misterioso que é o mundo imaterial da psique surgiu o que Jung veio a chamar de complexo do Eu. O Eu que lhe dá a identidade é uma bricolagem de tudo que existe em todos os outros homens, mas é a combinação entre esses fragmentos da alma que forma o indivíduo singular.
O sofrimento de um homem é a necessidade do confronto desse Eu com os desafios que exercitam seus mecanismos em fazer frente às adversidades que a vida propõe. No entanto, na primeira fase da vida, nos esquecemos do “todo misterioso” de onde nasceu o Eu. A consciência do homem só pode compreender “esse todo misterioso” carregando-o com a imagem de Deus, assim como carrega o Eu com a nossa própria imagem.
Esse Deus não é o transcendental e sim a nossa experiência com o Inconsciente Coletivo. Nele, estão todos os enigmas do homem e o que a natureza nos ensina para cumprir nossa vida. A linguagem desse Deus, no entanto, nem sempre será compreendida pelo Eu. Hora vem na forma de destino, hora na forma de sonhos ou até mesmo de loucura.
O homem se realiza quando se dá conta de que o que ele fez era o que tinha de ser feito. Não precisamos de culpa e sim pegar o que consideramos erros e tratar de compreendê-los meditando com amor sobre cada erro cometido. Dessa forma, entendemos que os equívocos inevitáveis da vida eram necessários para a compreensão deles.
À medida em que amadurecemos, começamos a perceber a necessidade de voltar a nos relacionar com esse todo misterioso, o Deus em cada um de nós, do qual nosso Eu teve origem. É nesse lugar, fora do tempo, onde iremos nos realizar. Então nos realizamos em um lugar que nunca imaginamos, mas que dialoga conosco por meio dos símbolos que trazem consigo as emoções e a energia necessária para movimentar a vida.
Os símbolos se organizam e a consciência transforma em histórias que nos parece sem lógica para o Eu. Essas histórias são os mitos, folclore, contos de fadas e tudo que expressa modelos de comportamentos humanos, como a mostrar a trama da vida do qual nos somos compostos.
No intuito de levar esse conhecimento ao homem interessado na psicologia ou apenas em conhecer as tramas da vida, busquei na literatura uma forma de fazer o leitor compreender nosso mundo interior e publiquei a obra Símbolos na Literatura.
O nosso mundo interior, com os instintos produzindo vida, muitas vezes nos trazem assombrações e fantasmas. Temos dificuldades em aceitá-los, mas precisamos de uma dialética amorosa entre essa consciência dos erros e a ideia do correto. Assim, a Psicoterapia visa trazer à superfície aqueles segredos escondidos pelo pudor e entendê-los como parte de um desenvolvimento que a individuação como instinto impõe.
O livro Símbolos na Literatura, ao analisar textos literários, mostra ao leitor, de forma fácil, o que rege nossos comportamentos. Pretendi tornar um modo agradável em entender nossas questões mais profundas, pois em toda história literária existem os fenômenos que acontecem em cada um de nós.
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Carlos São Paulo – médico e psicoterapeuta junguiano. É diretor e fundador do Instituto Junguiano da Bahia. Coordena os cursos de Pós-graduação em Psicoterapia Analítica, Psicossomática e Teoria Junguiana. carlos@ijba.com.br / www.ijba.com.br